terça-feira, 29 de março de 2011

VISITA AO HOSPITAL DE S. BERNARDO

No dia 22 de Março, os elementos do grupo dirigiram-se ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal, para conhecer as instalações do serviço oncológico, contactar com os profissionais de saúde dessa área e conversar com os pacientes.
Primeiramente dirigimo-nos ao serviço de quimioterapia, onde tivemos oportunidade de lidar com as experiências de doentes que estavam a realizar tratamentos para combater o cancro. Todos estiveram disponíveis para manter um pequeno diálogo, e falar mais pouco sobre a realidade em que se inserem; contaram-nos algumas histórias da sua vida, momentos difíceis, momentos felizes e como a doença os tornou mais fortes, mais sensíveis para valorizar as pequenas coisas da vida.
Seguidamente dirigimo-nos à sala de espera, onde nos apresentámos a doentes oncológicos e aos seus familiares e conversamos com quem se disponibilizou para tal. Um dos exemplos que podemos relatar é o de uma senhora de 78 anos que tinha tido cancro no duodeno acerca de nove meses. Estava acompanhada pela sua filha que nos contou como sofreram as duas com o choque inicial e tudo o que dai proveio.
Um dos muitos casos que mais nos sensibilizou, foi o depoimento de uma senhora de 66 anos que há algum tempo retirou um dos maiores cancros a nível nacional. O tumor maligno situava-se no colo do útero e pesava sensivelmente 8 kg.
Esta senhora foi um grande exemplo para todas nós, pois demonstrou a força necessária de quem já esteve muito perto do fim. Estabelecemos uma grande ligação emocional com a paciente uma vez que a meio do discurso esta se emocionou bastante, criando obviamente um envolvimento psicológico próprio deste tipo de ocasiões.
Até ao dia, e mediante todas as visitas que realizámos, a visita ao Hospital de São Bernardo foi a que mais perto chegou dos nossos objectivos principais, que eram contactar com a realidade social na área da saúde, com aquilo que a vertente oncológica implica na vida dos pacientes e tentar perceber as consequências emocionais da doença.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Tabaco provoca alterações genéticas que aumentam risco de cancro


Um estudo realizado nos EUA refere que a inalação do fumo do tabaco provoca danos genéticos que levam ao aumento do risco de contrair cancro.
"O efeito muito rápido e equivale à injecção directa das substâncias presentes no tabaco no sangue", informam os autores do estudo publicado na revista "Chemical Reserch in Toxicology".
O estudo integrou 12 fumadores voluntários e teve como objectivo analisar as substâncias que causavam alterações no DNA. Com esta pesquisa os investigadores puderam descobrir qual o percurso das toxinas do tabaco, pelo corpo.
Foi descoberto que a substância Fenantreno (existente no fumo do tabaco) provocava mutações genéticas que levavam à origem de cancro.
“Nos fumadores a concentração da substância atingiu o nível máximo num intervalo de tempo surpreendente – cerca de 15 a 30 minutos após o voluntário ter terminado de fumar”, comunicam os pesquisadores.
O cancro do pulmão atinge muitas pessoas em todo o mundo e 90% das mortes são induzidas pelo fumo do cigarro.
Todos os anos, diagnosticam-se 12 milhões de novos casos e 8 milhões dos já existentes levam à morte devido à fraqueza a que sujeitam os pacientes.

A todos os fumadores, esta é apenas mais uma razão para recusarem o tabaco, para bem da vossa saúde e dos demais.


"Apague o cigarro, o corpo e alma agradecem!"