quinta-feira, 28 de abril de 2011

CIÊNCIA HOJE: Novo dispositivo para tratamento de cancro aumenta qualidade de vida dos doentes

Por ser portátil, aparelho possibilita que os doentes tenham mais qualidade de vida
O tratamento do cancro tem mais um aliado: um dispositivo portátil, já aprovado nos Estados Unidos, que interrompe a divisão das células cancerígenas onsequentemente, trava o crescimento e propagação de tumores no cérebro.

O aparelho, fabricado em Israel, foi concebido para tratar adultos com um dos cancros mais comuns e que mais resistem aos tratamentos de quimio e radioterapia, o glioblastoma multiforme (GBM). "O glioblastoma multiforme recorrente é um tipo de cancro cerebral devastador que frequentemente resiste aos tratamentos padrões", explicou Jeffrey Shuren, director da Food and Drug Administration (FDA), entidade americana responsável pela aprovação deste dispositivo.

 


Esta nova alternativa de tratamento, que foi aprovada depois de realizado um estudo internacional com 237 doentes, é composta por um conjunto de eléctrodos implantados no couro cabeludo do doente que emitem descargas eléctricas de baixa intensidade para “atacar” o tumor cerebral. Com um peso de 2,7 quilogramas, funciona com baterias ou com energia eléctrica. Pode ser utilizado em casa pelos doentes, que conseguem assim manter as suas actividades diárias com normalidade.

A  principal vantagem da utilização do “NovoTTF-100A” consiste, precisamente, na melhoria da qualidade de vida e não no aumento do período de sobrevivência dos doentes, comparativamente aos que se submetem a quimioterapia. O estudo registou que, em ambos os casos, há seis meses de vida adicionais.

De acordo com a FDA, os doentes que foram submetidos ao tratamento com o dispositivo sentiram uma maior incidência de efeitos neurológicos secundários, incluindo convulsões e dores de cabeça, em comparação aos que recorreram à quimioterapia. Contudo, não reportaram problemas de náuseas, anemia, fadiga, diarreia e infecções graves, como habitualmente ocorre com a toxicidade da quimioterapia.

2011-04-20

terça-feira, 26 de abril de 2011

16ª Corrida Terry Fox



No próximo dia 7 irá realizar-se uma corrida a favor da LPCC no Parque das Nações.
Participa e diverte-te!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Palestra dada por vários profissionais de saúde no IPO e recolha de material de apoio

        No dia 3 de Fevereiro de 2011, assistimos a uma palestra com vários profissionais de saúde: enfermeira, médica, psicóloga, nutricionista e assistente profissional, que nos falaram acerca do “Cancro e da Saúde”.
        A palestra começou com a explicação da enfermeira, numa perspectiva pessoal: como lida com a doença, com a morte constante dos seus pacientes e como a sua vida mudou desde o primeiro dia que entrou na Ala Oncológica; de seguida, a médica abordou a parte científica desta realidade e algumas estimativas, quer a nível nacional quer a nível mundial, sobre a incidência dos vários tipos de cancro; seguiu-se uma conversa com a psicóloga, que nos explicou numa visão intimista, tal como a enfermeira, a ajuda que presta aos doentes e aos familiares, acrescentando ainda o último pedido de uma paciente, casar com o seu amado; a nutricionista falou-nos da importância da alimentação saudável, do exercício físico e do sono na prevenção do cancro e, por fim, a assistente social que, num discurso descontraído, nos informou do seu papel com os utentes.
Após o debate, fomos à Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) em busca de material de apoio à Campanha de Sensibilização realizada no dia seguinte, 4 de Fevereiro, Dia Mundial Contra o Cancro. Pudemos, portanto, testemunhar a grande generosidade da LPCC, ao nos doar uma grande quantidade de folhetos explicativos e informativos, autocolantes e canetas. 
Quando saímos do Instituto Português de Oncologia (IPO), almoçámos e partimos com rumo à Moita.
Relativamente à palestra, o diálogo informal que tivemos com a psicóloga foi o que mais nos entusiasmou, uma vez que esta não se limitou ao tema, fazendo-nos chegar a emoção que possui perante a sua profissão e a ideia de que para se ser competente nesta área da saúde, é necessário saber dividir a vida pessoal e profissional.

CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO CONTRA AS DOENÇAS NEOPLÁSICAS

No dia 4 do mês de Fevereiro comemorou-se o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro.
O grupo “Oncologia - Conseguir” decidiu realizar uma campanha de sensibilização para alertar o corpo estudantil e o pessoal docente para este problema, que se tem vindo a tornar cada vez mais social e transcendente.
Para isso, afixámos cartazes que anunciavam a nossa campanha e outros que alertavam para vários tipos de cancro, aqueles que mais afectavam a população.
Dispusemos várias mesas do refeitório, nas quais colocamos os folhetos que adquirimos na nossa segunda visita à Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Os nosso colegas de turma foram muito prestativos e ajudaram-nos na divulgação, influenciando os seus conhecidos a visitarem o local onde estávamos.
Outras pessoas, professores, funcionários e alunos, visitaram-nos também e elogiaram a nossa iniciativa, referindo que deveríamos continuar com o bom trabalho.
Gostaram dos folhetos e dos cartazes que afixámos, bem como dos vídeos que que montámos para divulgar.
Estes tinham duas temáticas. Um deles dirigia-se mais para os adolescentes e jovens adultos. Passavam imagens quotidianas de gente como nós e de como a doença poderia influenciar a vida de alguém, directa ou indirectamente.
O outro centrava-se nas nossas atitudes, as que poderiam influenciar o aparecimento de neoplasias.
Avaliando globalmente a acção, o grupo acha que decorreu de forma bastante positiva.

domingo, 3 de abril de 2011

VISIONAMENTO DO FILME “PARA A MINHA IRMÔ E DEBATE SOBRE A “EUTANÁSIA”

No dia 1 e 3 de Março, divulgámos à turma o filme “Para a minha irmã”, o qual retratava o dia-a-dia de uma jovem doente oncológica e toda a realidade que lhe é adjacente: a família, os amigos que a rodeiam, a adolescência, o preconceito social e todas as dificuldades e limitações de que foi alvo por ser portadora de uma doença.
A paciente sofria de leucemia desde os 5 anos de idade. Ao deparar-se com esta doença viveu um drama individual e familiar; o sofrimento parecia-lhe interminável, e foi em gesto de desespero e pedido de socorro que recorreu à irmã, para que esta a ajudasse a morrer. O filme envolve assim uma história intensa de dor, sofrimento e emoções, transmitindo uma forte mensagem de luta e coragem.
O objectivo do visionamento deste filme foi sensibilizar a turma para esta problemática, que é o cancro e tudo o que o envolve. A reacção da turma ao filme mostrado, permitiu-nos concluir o que já era de esperar, apesar de ser um assunto cada vez mais presente em sociedade, é de difícil abordagem. Este facto pode ser explicado pela sensação que invoca no ser humano, sentimentos de medo, ansiedade e dor, pondo á prova o lado mais impiedoso da sua existência: A Morte.
Relacionando o assunto anteriormente mencionado com a sociedade tecnológica e científica, surge assim o debate: “A Eutanásia”.
  Neste referimos as consequências psicológicas do sofrimento causado (no doente, na família e profissionais de saúde), o papel dos profissionais de saúde, da opinião pública e que tipos de leis apoiam ou não esta prática.
 Como sempre, em temas de grande controvérsia, surgiu alguma divergência de opiniões, facto esse que enriqueceu o debate, deixando várias questões em aberto.
A conclusão que retiramos desta conversa com a turma não foi unânime, uma vez que as opiniões não são consensuais, dada a subjectividade do tema.
No geral, a actividade decorreu de uma forma positiva, a turma colaborou bastante, consideramos que a participação colectiva foi essencial, não só para o sucesso do debate, como para a valorização da diversidade de opiniões entre a turma, que contribuiu bastante para a aprendizagem de todos.
Aconselhamos a todos os nossos visitantes este filme.

Até jáá!

terça-feira, 29 de março de 2011

VISITA AO HOSPITAL DE S. BERNARDO

No dia 22 de Março, os elementos do grupo dirigiram-se ao Hospital de São Bernardo, em Setúbal, para conhecer as instalações do serviço oncológico, contactar com os profissionais de saúde dessa área e conversar com os pacientes.
Primeiramente dirigimo-nos ao serviço de quimioterapia, onde tivemos oportunidade de lidar com as experiências de doentes que estavam a realizar tratamentos para combater o cancro. Todos estiveram disponíveis para manter um pequeno diálogo, e falar mais pouco sobre a realidade em que se inserem; contaram-nos algumas histórias da sua vida, momentos difíceis, momentos felizes e como a doença os tornou mais fortes, mais sensíveis para valorizar as pequenas coisas da vida.
Seguidamente dirigimo-nos à sala de espera, onde nos apresentámos a doentes oncológicos e aos seus familiares e conversamos com quem se disponibilizou para tal. Um dos exemplos que podemos relatar é o de uma senhora de 78 anos que tinha tido cancro no duodeno acerca de nove meses. Estava acompanhada pela sua filha que nos contou como sofreram as duas com o choque inicial e tudo o que dai proveio.
Um dos muitos casos que mais nos sensibilizou, foi o depoimento de uma senhora de 66 anos que há algum tempo retirou um dos maiores cancros a nível nacional. O tumor maligno situava-se no colo do útero e pesava sensivelmente 8 kg.
Esta senhora foi um grande exemplo para todas nós, pois demonstrou a força necessária de quem já esteve muito perto do fim. Estabelecemos uma grande ligação emocional com a paciente uma vez que a meio do discurso esta se emocionou bastante, criando obviamente um envolvimento psicológico próprio deste tipo de ocasiões.
Até ao dia, e mediante todas as visitas que realizámos, a visita ao Hospital de São Bernardo foi a que mais perto chegou dos nossos objectivos principais, que eram contactar com a realidade social na área da saúde, com aquilo que a vertente oncológica implica na vida dos pacientes e tentar perceber as consequências emocionais da doença.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Tabaco provoca alterações genéticas que aumentam risco de cancro


Um estudo realizado nos EUA refere que a inalação do fumo do tabaco provoca danos genéticos que levam ao aumento do risco de contrair cancro.
"O efeito muito rápido e equivale à injecção directa das substâncias presentes no tabaco no sangue", informam os autores do estudo publicado na revista "Chemical Reserch in Toxicology".
O estudo integrou 12 fumadores voluntários e teve como objectivo analisar as substâncias que causavam alterações no DNA. Com esta pesquisa os investigadores puderam descobrir qual o percurso das toxinas do tabaco, pelo corpo.
Foi descoberto que a substância Fenantreno (existente no fumo do tabaco) provocava mutações genéticas que levavam à origem de cancro.
“Nos fumadores a concentração da substância atingiu o nível máximo num intervalo de tempo surpreendente – cerca de 15 a 30 minutos após o voluntário ter terminado de fumar”, comunicam os pesquisadores.
O cancro do pulmão atinge muitas pessoas em todo o mundo e 90% das mortes são induzidas pelo fumo do cigarro.
Todos os anos, diagnosticam-se 12 milhões de novos casos e 8 milhões dos já existentes levam à morte devido à fraqueza a que sujeitam os pacientes.

A todos os fumadores, esta é apenas mais uma razão para recusarem o tabaco, para bem da vossa saúde e dos demais.


"Apague o cigarro, o corpo e alma agradecem!"