A possível relação causal entre o uso de telemóveis e o cancro do cérebro é muito parecida com a relação entre o tabaco e o cancro do pulmão.
Heberman, director do Instituto de saúde e meio ambiente da universidade de Albany disse que o risco de cancro cerebral pelo uso do telemóvel é bastante maior para crianças do que para adultos. Este apresentou um modelo que mostrava como a radiação de um telemóvel penetrava mais profundamente no cérebro de uma criança de 5 anos do que no de um adulto. O médico acrescentou que, assim como os maços de cigarro têm mensagens de advertência do risco para a saúde, os telemóveis "precisam de uma mensagem de precaução". Um tumor no cérebro demora cerca de uma década para se desenvolver, afirmam os cientistas.
Uma recente pesquisa sueca, do cientista Lennart Hardell, afirma que um utilizador regular tem duas vezes mais riscos de desenvolver um tumor no nervo auditivo do lado que utiliza o aparelho do que do outro lado.
Segundo um comunicado científico de Setembro da Real Sociedade de Londres, os adolescentes que começaram a usar telemóveis antes dos 20 anos têm cinco vezes mais possibilidades de desenvolver cancro do cérebro aos 29 do que aqueles que não têm telemóvel.
Segundo um comunicado científico de Setembro da Real Sociedade de Londres, os adolescentes que começaram a usar telemóveis antes dos 20 anos têm cinco vezes mais possibilidades de desenvolver cancro do cérebro aos 29 do que aqueles que não têm telemóvel.
Até à vista!
O uso do telemovél hoje em dia já se tornou uma coisa banal, existem muitas pessoas que já não sabem viver sem este bem material, muitos porque necessitam dele para o seu dia-a-dia, outros porque simplesmente o têm como o seu grande amigo e confidente, é o caso dos mais jovens.
ResponderEliminarEmbora muitas pessoas tenham noção de que este não seja propriamente o seu melhor amigo em relação à sua saúde, não podem viver sem ele. Pode-se comparar com o caso do tabaco, um fumador embora saiba que este acto seja prejudicial à saúde, este oferece-lhe uma enorme satisfação quando é praticado, e tudo o resto é ignorado.
A estes actos, em SHT damos-lhe o nome da teoria do reforço/recompensa, "em que um determinado comportamento inseguro subvaloriza o risco (neste caso o cancro) a que se está exposto, ou seja, as pessoas tendem a sentir-se menos ameaçadas pela exposição a um risco onde têm as suas próprias recompensas".
No caso da saúde, este tema deveria ser um pouco mais divulgado para que muitos tenham noção do risco que correm e para que possam evitar ao máximo a sua exposição...
Mais uma vez dou-vos os Parabéns pelo excelente trabalho que estão a fazer.
Neuza Chora